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Entrada Gratuita
Depois de mais de sete dezenas de espetáculos, oficinas e laboratórios de criação que se desdobraram por diferentes pontos da cidade, entre os dias 6 e 15 de dezembro, o programa municipal apresenta os últimos espetáculos do ano nos seus quatro territórios centrais e não só.
Esta “Romaria de Encerramento” começa na sexta-feira, 6 de dezembro, na Associação de Moradores da Bouça, com a apresentação de “Repensar a Bouça”.
Esta é uma publicação que compila as quatro edições deste projeto em que a Sonoscopia desafiou artistas de diferentes áreas – artes plásticas, sonoras, literatura, cinema ou arquitetura –, para distintos trabalhos de pesquisa sobre a área envolvente da Bouça: “Sardinheira”, de Amarante Abramovici, “Pessoas da cidade”, de Mariana Caló e Francisco Queimadela, “Escutar a Bouça”, de Cláudia Martinho, e “Infantário Revolucionário”, de Daniel Moreira e Rita Castro Neves.
Segue-se no dia 7, sábado, mais um momento público do projeto “Desassossegar” que, ao longo do ano, por iniciativa do Teatro do Frio juntou a artista Liliana Abreu e Rita Só – no apoio à direção artística – ao “grupo da ginástica” da Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira, em oficinas semanais de canto e toque de adufe e do qual nasceu o Conjunto da Alegria.
Já no domingo, dia 8, espaço para mais uma criação do já conhecido Grupo Operário do Ruído, criado pela Sonoscopia e que, ao longo deste ano, trabalhou sob direção musical de António Serginho (Retimbrar) e Carlos Guerreiro (Gaiteiros de Lisboa. Esta apresentação final terá lugar no Conservatório de Música do Porto, às 17h00.
No fim de semana seguinte, o Cultura em Expansão ruma até à Igreja de São José das Taipas para um concerto especial que junta Rita Campos Costa ao Coro Sénior da Fundação Manuel António da Mota, marcando o encerramento do projeto “Enxerto”, com direção musical do Frenesim. A atuação acontece no dia 14, às 19h00.
Também no sábado, às 21h30, o auditório da Junta de Freguesia de Campanhã acolhe a estreia de “Entre o Visível e o Indizível”, um documentário sobre o coletivo de teatro da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, Era uma vez... Teatro, realizado por Eduardo Breda, a convite do Visões Úteis.
E no domingo, despedimo-nos desta edição, no auditório do Grupo Musical de Miragaia, às 19h00, com a apresentação do “Caderno: Lenda de Miragaya, coordenado por Rui Manuel Amaral, que ao longo do ano realizou um projeto de investigação e residência, a partir de um desafio da Confederação focado numa das histórias mais importantes da literatura tradicional portuguesa: a Lenda de Miragaia.
A entrada em todas as atividades é gratuita, mediante levantamento de bilhete (máximo dois por pessoa), no dia e local, a partir de uma hora antes do seu início.