“CEP – Corpografias Escreviventes Pretuguesas” é um movimento artístico contracolonial que investiga a presença e a ausência da negritude na cidade do Porto e (re)inscreve corpos/ territórios negros no espaço urbano. A partir das escrevivências (Conceição Evaristo) e das corpografias (cartografias com e no corpo), o “CEP” propõe ações que AFROntam o racismo estrutural e os apagamentos impostos, reivindicando a presença da cultura negra que reverbera diversidade à escala global. O projeto reúne oficinas, percursos, formações e práticas de criação artística comunitária que culmina numa publicação e exposição. “CEP: Corpografias Escreviventes Pretuguesas” propõe um ritual coletivo de cura pela arte, denuncia e reinventa o mundo a partir da memória da pele que se transmuta para escreviver e corpografar as identidades pretuguesas.

“Nosso corpo é o CEP. Nosso texto, o território. Aqui, o centro é refeito desde as margens. A língua é Pretuguesa, o tempo é espiralar e o futuro é ancestral.” – Rafael Campos