“ENXERTO: união dos tecidos de duas plantas, geralmente de diferentes espécies.

Um corta e cose que passa pelo tutano, pela seiva, pelas fibras e alimenta, na mesma raiz, duas

naturezas diferentes.

Três estruturas culturais residentes na cidade são convidadas a explorar a sua prática artística em diálogo com um artista contemporâneo, num formato de residência de criação para uma apresentação que introduzirá à cidade uma nova natureza.

Popular, informal, contemporâneo, tradicional, amador: vizinhos na mesma cidade, que nem sempre se conhecem pelo nome.”

Ao longo da última década, para além da formação de novas comunidades, o Cultura em Expansão tem apostado no contacto com as coletividades artísticas já existentes, lançando um novo olhar sobre as suas tradições artísticas. É neste espírito, que este ano convidamos a associação cultural Frenesim a imaginar em conjunto um projeto que propõe juntar três coletividades artísticas locais a três artistas – o Enxerto. Ao longo do ano, cada dupla apresentará o resultado do diálogo entre práticas – tradicionais, contemporâneas, populares, eruditas – promovido por este desafio. Neste primeiro momento, poderemos conhecer o trabalho desenvolvido pela Banda Marcial da Foz do

Douro com o percussionista portuense dedicado à criação contemporânea, Nuno Aroso. Seguir-se-ão, em setembro e dezembro, as apresentações do Rancho Folclórico de Paranhos com Daniela Leite Castro e do Coro Sénior da Fundação Manuel António da Mota e Rita Campos Costa.