Uma performance solo de 60 minutos, essencialmente triste e naturalmente ruim. "Exercício para Performers Medíocres" é um espetáculo provocativo, que mergulha nas profundezas da imperfeição como uma celebração do corpo em erro. A peça desafia as estruturas convencionais ao abraçar o fracasso como uma forma única de pedagogia, desafiando as noções tradicionais de perfeição nas artes. Tita Maravilha oferece uma abordagem inovadora, propondo novas formas de criação artística que rompem com os padrões estabelecidos.

Tita Maravilha ou “a pior das atrizes”, como se autointitula, apresenta-nos assim uma auto-ficção audaciosa que não se leva muito a sério, proporcionando uma experiência repleta de humor interseccional. A narrativa desenrola-se através de dramas personalizados, nos quais a performer ri de si mesma como um poderoso meio de transformação. A comédia de stand-up é reinventada, apresentando uma perspetiva fresca. Neste espetáculo, o riso torna-se uma ferramenta revolucionária para redefinir o mundo, uma experiência que destaca a beleza e a potência encontradas na honestidade e na vulnerabilidade artísticas.