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Associação da
Pasteleira
Torres Vermelhas
Rua Gomes Eanes Azurara, 129
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DE MARÇO A DEZEMBRO DE 2024
Entrada Gratuita
ANABELA ALMEIDA & SARA DUARTE / TEATRO MEIA VOLTA
Criado e interpretado por Anabela Almeida e Sara Duarte, Palmira parte da história da avó materna de Anabela.
"Partimos da história de vida de uma mulher em
particular, avó de uma de nós, uma mulher com um percurso fora da norma no
contexto rural em que viveu, pensando em seguida nas avós de outra de nós.
Temos consciência do que as histórias destas mulheres têm em comum com outras
mulheres, mães, filhas, tias, irmãs, pessoas do sexo feminino generalizando e
utilizando o conceito binário de divisão do mundo, e no que divergem em termos
de contextos social, politico, e com todas as contingências pessoais que as caracterizam.
Procurámos pessoas para conversarmos sobre o que ainda discrimina umas perante
uns, recolhemos muitas ideias, algumas histórias. Algum trabalho de reflexão já
tinha sido realizado por cada uma de nós sobre a ainda existente divisão do
mundo em dois e sobre o diferencial de poder incorporado nessa ainda marcada
segmentação. Ao longo das nossas conversas, fomos sentindo como absolutamente
vital esse espaço de pensamento que fomos criando para pensarmos sobre este
tema tão complexo, tão basilar na constituição do que é ser humano. Esse espaço
foi ganhando forma, constituindo-se quase como um oásis, uma paragem para nos
alimentarmos, descansarmos e elaborarmos ideias, questionarmos conceitos,
alguns tão enraizados e naturalizados que se tornam difíceis de identificar, de
conhecer a sua natureza discriminatória característica do sistema patriarcal em
que estão imbricados. Essa forma, essa
forma alterada de consciência, foi tomando conta do nosso espaço, do nosso tempo,
do nosso corpo, colocando-nos em Palmira. Palmira é esse lugar, um estado
alterado de consciência a que se chega devagar, sem psicotrópicos e sem
alucinações, esperamos nós."
* O espetáculo tem lotação limitada e o acesso requer o levantamento de bilhete gratuito (até dois por pessoa) no dia e local, a partir de uma hora antes do seu início.
Direção artística, interpretação e texto
Anabela Almeida e Sara Duarte
Apoio à pesquisa
Luís Godinho e Teresa Gentil
Desenho de luz
Nuno Patinho
Espaço cénico e figurinos
Ângela Rocha
Criação sonora e interpretação musical
Ricardo
Freitas
Cocriação sonora e interpretação musical
Ricardo
Ribeiro
Fotografia
José
Carlos Duarte
Produção executiva
Vanda Cerejo
Registo e edição vídeo
Afonso Sousa
Produção
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
Coprodução
Festival Materiais Diversos
Apoio
República Portuguesa – Cultura /
Direção-Geral das Artes
Apoio à residência artística
Companhia Olga Roriz, Causas Comuns e Teatro do Eléctrico
Residências de criação
Comédias do Minho (Paredes de Coura), Lavrar o Mar (Aljezur e
Monchique), Materiais Diversos (Cartaxo), Cultura em Expansão - Teatro do Frio
(Porto)
Agradecimentos
Alfredo
Martins, Ângelo Rocha, Carolina Almeida Leitão, Cláudia Gaiolas, Judite Canha
Fernandes, Manuela Santos, Sérgio Delgado, Agência 25, Colecção B, mala voadora
e todas as pessoas que partilharam as suas histórias no âmbito das residências
de criação
OUTRAS DATAS DE APRESENTAÇÃO